24 de setembro de 2018

(im)permanência


meu corpo, a minha voz
meus tropeços, tudo em mim
será até quando,
um somar anuários
- de carne e osso
sou sujeito a durar pouco
(o que vinga a existência,
acesso ao infinito, é pedra:
em silêncio impondo sua forma,
não murcha sob - ou sem - a água)


(imagem: Paul Bond)

2 comentários:

  1. Uau, fantástico!

    r: Sim, é verdade, há sempre quem não seja sincero nos elogios que faz.
    «querer agradar os outros a qualquer custo e ser uma pessoa agradável são coisas distintas», ora nem mais. Mas parece que algumas pessoas não compreendem isso.
    Exato, só estão bem a apontar a falha dos outros, não faz sentido.
    Muito obrigada :)

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    1. Eu que te agradeço pelo teu comentário, Andreia, e sim, sobre aquele assunto, especificamente, é como eu te disse antes lá, são coisas distintas. Um abraço!

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