das cenas da tarde deste sábado: havia cerca de 150 pessoas, no máximo, passando em frente ao prédio onde moro durante a manifestação contra Boçalnaro, mas que alegria me dá saber da existência destas pessoas nesta cidade!
24 de julho de 2021
8 de julho de 2021
dos registros fotográficos antigos
sempre gostei muito de fotografias, de ver e de fazer registros fotográficos, desde a época em que só era possível através das fotografias analógicas. gosto de fotografias de todos os gêneros, de todos os tipos, inclusive de algumas fotografias que muitas pessoas às vezes desprezam, fotografias desfocadas, por exemplo, mas gosto especialmente de fotografias antigas, essas imagens poéticas que nos transportam para anos passados, décadas passadas... tenho uma coleção enorme de fotografias impressas antigas, algumas estão guardadas em álbuns que foram criados como um registro de momentos de alguma viagem que eu tenha feito, por exemplo, ou de algum aniversário, de um encontro qualquer com amigos, de uma simples andança pelas ruas com o olhar atento aos detalhes, etc. outras das muitas fotografias que tenho em minha casa são de álbuns que foram criados pelos meus pais antes de eu nascer e durante alguns anos depois do meu nascimento. algumas dessas fotografias foram ficando um pouco manchadas ao longo dos anos, afinal tudo o que existe denuncia a passagem do tempo, por isso antes que o tempo deteriore ainda mais essas fotografias eu decidi fazer, com o meu telefone celular, registros fotográficos digitais desses registros fotográficos analógicos antigos. agora, com a possibilidade de serem vistos também através das telas dos computadores e dos telefones celulares (os "telemóveis", como são chamados pelos portugueses), esses registros fotográficos antigos atravessarão outras muitas décadas.
o Chevette verde-escuro dos meus pais sobre a rua (que ainda não era asfaltada) do Morro do Farol (único dos morros à beira-mar da cidade com acesso de carros), em Torres, Rio Grande do Sul, em 1977. |
no espelho retrovisor, meu pai fotografando a Praia Grande de Torres. |
lagoa do Parque da Guarita e partes dos dois morros. |
minha mãe e o rio Mampituba |
meu pai, voz de muitas águas. Praia de Itapeva. |
minha mãe e outras tantas águas. Praia Grande, Santa Catarina. |
meu pai sobre o gramado de algum lugar que eu não sei qual é. "... Find me in my field of grass Mother Nature's son Swaying daisies sing a lazy song beneath the sun..." (Paul McCartney). |
minha mãe sobre a ponte de algum lugar que eu não sei qual é. "Sou. Estou. Indefinidamente vou." (Violeta Formiga). |
minha mãe e a "Taça", formação rochosa situada no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, Paraná. |
"... No olhar a alma também Olhando-me, e eu a ver Tudo quanto de ti teu olhar tem..." (Fernando Pessoa). |
"Saiba: todo mundo teve infância Maomé já foi criança Arquimedes, Buda, Galileu E também você e eu..." (Arnaldo Antunes). e o meu pai também. |
"- É a hora de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos! Embriagai-vos sem cessar! Com vinho, poesia, virtude! Como quiserdes!" (Baudelaire). |
Jane posando para o Tarzan. |
minha mãe grávida do meu irmão parecendo levitar. |
"... a imagem colorida de Gramado." minha mãe e meu irmão em 1979. |
na nossa antiga casa, meu irmão me segurando enquanto eu tentava caminhar. "Meu quintal é maior do que o mundo." (Manoel de Barros). |
"Infância - A vida em tecnicolor." (Mario Quintana). |
eu olhando para o meu irmão em algum domingo entre 1985 e 1986 na Praia de Itapeva. "Há na memória um rio onde navegam os barcos da infância..." (José Saramago). |
eu e a motoca. |
minha irmã em um Carnaval dos anos 90. |
fazendo pose. "Já viram a flor do lírio como é linda, linda, linda? Pois bem, os olhos dela são mais lindos, muito mais ainda..." (Luiz Gonzaga). |
eu no Parque da Guarita em 1997. "caminante, no hay camino, se hace camino al andar." (Antonio Machado). |
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