5 de janeiro de 2019

azul e rosa: "afinal, existe a tal 'ideologia de gênero'?"

(nova era no Brasil:
meninos vestem azul,
meninas vestem rosa.
e quanto aos cabelos e tênis azuis?)


Damares Alves, a "Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos" do governo de Boçalnaro, aquela que viu Jesus na goiabeira, disse que uma "nova era" começou no Brasil: "meninos vestem azul e meninas vestem rosa". Damares, tal qual o novo presidente do Brasil, é uma pessoa de mente "muito evoluída", com ideias "nada retrógradas", obviamente. Ela disse, depois da repercussão do caso, que estava fazendo apenas uma "metáfora contra a 'ideologia de gênero'", esse assunto tão em voga há algum tempo no Brasil e dias atrás também abordado pelo novo presidente que, em seu discurso ideológico de posse, disse que quer combater a "ideologia de gênero". Lembrei, por causa disso, de um texto (excelente) de Maíra Zapater, do site Justificando, escrito em 2015, mas que deveria ser lido, no momento atual, por todos, especialmente por aqueles que precisam abrir a mente sobre o assunto e essa expressão. Eis o texto intitulado "Afinal, existe a tal 'ideologia de gênero'?":

Para quem estuda as questões de gênero há algum tempo, é certamente curiosa a proporção que os debates sobre o tema vêm tomando ultimamente: antes restrito a alguns espaços acadêmicos ou militantes, o assunto vem ocupando pautas do STF com julgamentos sobre o direito de pessoas trangêneras usarem este ou aquele banheiro em espaços públicos, é cobrado de estudantes na prova do ENEM, leva mulheres às ruas para questionarem propostas legislativas que retrocedem na conquista de direitos e leva a alterações legislativas criando figuras penais controversas como o feminicídio.

Todos esses pontos guardam correlação com as chamadas “discussões sobre gênero”. Esses debates se originam a partir da percepção dos diferentes lugares sociais ocupados por homens e mulheres. A diferença não seria problema se esta não se materializasse muitas vezes em desigualdades: nos mais diversos contextos sociais e culturais é possível notar que este fato, por muitas vezes, chega a corresponder a direitos e deveres também distintos, estabelecidos em decorrência do sexo natural, que, por muito tempo, imaginou-se ser determinante das mentes e almas de seus portadores. As teorias desenvolvidas sobre as origens destes lugares sociais diferentes para homens e mulheres (chamadas "teorias de gênero”) desnaturalizam estes comportamentos, temperamentos e condutas atribuídos aos sexos biológicos, demonstrando serem eles frutos de construções culturais, e, portanto, afetadas pelos mais diversos fatores.

Estes estudos vêm sendo desenvolvidos em várias áreas do conhecimento (medicina, psicologia, antropologia, filosofia) principalmente a partir da década de 1970, no contexto da revolução sexual e dos costumes, com o objetivo de separar o conceito de sexo biológico do conceito de gênero: o primeiro seria um fato dado, biológico, enquanto o segundo corresponderia a uma categoria social, ou seja, ao conjunto de atributos que formam os papéis que devem ser desempenhados (ou, ao menos, assim se espera) por homens e mulheres de acordo com seu sexo biológico. Assim, algumas das principais questões debatidas nas teorias de gênero podem ser extraídas da assertiva: “a natureza está para a cultura assim como o sexo está para o gênero”.

Em outras palavras – e procurando simplificar para melhor compreensão – estudar questões de gênero é, acima de tudo, observar a miríade de possibilidades do que se considera “coisa de homem” e “coisa de mulher” nas muitas culturas ao redor do mundo e ao longo da História. Para ficar em um exemplo bem concreto (e até simplório, admito, mas simplicidade pode ajudar muito a clarear as ideias em tempos tão obscuros e complexos), esta humilde colunista certamente não teria espaço para expor suas reflexões em um veículo de comunicação, digamos, 70 anos atrás. Pensar e expor suas ideias era, antes do advento dos movimentos feministas, “coisa de homem”. Um outro exemplo tão singelo quanto ilustrativo está nas formas de se vestir e de se portar: desde há muito cabelo comprido deixou de ser “coisa de mulher” e cabelo curto “coisa de homem”. E calças compridas? Ainda que os tribunais brasileiros tenham vetado o uso desta peça para mulheres até os primeiros anos do século XXI, até mesmo nossas vetustas cortes entenderam que "o mundo mudou". A mentalidade vigente – expressada pela cultura – modificou-se.

Esse é o embate fundamental: afirmar que o que se considera “ser homem”/ “ser mulher” (e todos os desdobramentos relativos a orientação sexual e performance de gênero) é uma construção cultural e não uma determinação da natureza, implica que as certezas que se têm a respeito de tais definições não são tão certas nem tão definidas.

"Mas homem é homem, e mulher é mulher”, dirão alguns, atônitos. Sim, sem dúvida: o problema é que aquilo que se entende por “ser homem” ou “ser mulher” encontra muitas concepções diferentes na existência humana. Será válido sustentar que há concepções “certas" ou “erradas” do que é “ser homem” ou “ser mulher"? E mais: será válido estabelecer direitos diferentes em decorrência deste julgamento?

Procurar compreender como se formam os ideais do que é “ser mulher” ou “ser homem" não é negar as diferenças entre um e outro – sim, homens são diferentes de mulheres! E também mulheres são diferentes entre si, e homens são diferentes entre si. Mas serem diferentes entre si não acarreta haver qualquer hierarquia entre as diferenças: ainda no campo dos exemplos simples, gosto de pensar que maçãs são diferentes de laranjas, o que não torna uma maçã melhor do que uma laranja. O mais relevante disso tudo, em meu entender, é a compreensão de que as diferenças não podem ser traduzidas em valorações hierárquicas.

A hierarquização de diferenças é o primeiro passo para a produção de injustiças: ensinar por gerações que há coisas e lugares “de homem”e “de mulher” ajuda a conservar conceitos e perpetuá-los em ações: nesse universo de valores hierarquizados conforme o sexo (que é, neste contexto, confundido com o gênero), nada melhor que "ser macho”, e nada pior que “ser mulherzinha”. Essa valoração perversa ensina, de geração em geração, que é compreensível que um rapaz censure sua namorada por usar certo tipo de roupa (pois mulher que usa roupa “de puta” estaria em uma escala “inferior” de mulher, e cabe ao seu homem determinar que ela não deve se portar como tal), ou que “não levar desaforo pra casa é coisa de macho” (e aí aquele que evita a violência física é “menos macho”, e “ser macho” nessa ordem hierárquica é considerado o topo da cadeia de valores positivos). Ensina que “que gay precisa apanhar pra virar macho” (sendo a homossexualidade hierarquizada como algo “ruim", e que deve ser “melhorada” e transformada em “macheza") e que “macho traído tem que lavar sua honra com sangue se não quiser ser corno” (pois o homem que não controla sua mulher é, neste contexto, “menos macho”).

Essas ideias acima exemplificadas do que é “ser homem” ou “ser mulher” não decorrem da genitália com a qual o indivíduo nasceu (nem de seus hormônios, ou de seus cromossomos XX e XY), mas sim são passadas de geração em geração, variando de um lugar para outro, sempre sob o risco de se conservarem injustas quando não questionadas.

É exatamente este tipo de questionamento que se pretende fomentar com a introdução de discussões sobre gênero e diversidade sexual no currículo escolar. São essas variantes históricas e culturais que se pretende estudar.

Por isso, nada mais equivocado do que alguns grupos sociais têm chamado de “ideologia de gênero”. A própria expressão carrega equívocos que evidenciam o pouco (ou nenhum) conhecimento de quem a cunhou sobre o tema, e por isso é importante tentarmos compreender do que falam aqueles que afirmam lutar contra essa tal “ideologia”.

Embora haja diversas concepções para a palavra “ideologia”, inicio sua problematização pela acepção semântica: é o termo que designa o conjunto de ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais ou políticos que caracterizam o pensamento de um indivíduo, grupo, movimento, época, sociedade. No senso comum, o termo “ideologia" é frequentemente empregado para identificar situações nas quais pessoas são persuadidas por meios escusos a adotar convicções sem que lhes seja dada qualquer possibilidade de crítica sobre o posicionamento adotado de forma impositiva.

Seria possível usar uma coluna inteira aqui do Justificando apenas para dissertar sobre os seus muitos significados – e usos históricos, especialmente nos regimes autoritários e/ou totalitários. Mas, definitivamente, nenhum deles faria qualquer sentido na expressão “ideologia de gênero”: propor o estudo de questões de gênero nas escolas (e mesmo sua abordagem nos meios de comunicação) não significa, em absoluto, persuadir ninguém a coisa alguma. Não implica “incentivar" meninos a “serem" meninas, ou vice-versa (e, supondo que isso fosse um problema). E, menos ainda, o estudo das questões de gênero tem algo a ver com o “estímulo à pedofilia” ou “sexualização precoce” de crianças – aliás, confesso que esse salto hermenêutico, sinceramente, desafia minha capacidade de compreensão.

Refletir sobre as construções dos papeis de gênero é refletir sobre a possibilidade e o direito de se ser o que se é. E que “ser homem” e “ser mulher” pode ter muitos significados diferentes, e que esses jeitos de ser não se vinculam a orientações sexuais nem este ou aquele comportamento ou aparência, mas significa, acima de tudo, que toda e qualquer pessoa, independentemente de como se manifeste nesta seara, tem direito a ter direitos. E, principalmente, o direito de não sofrer violência.

Não há razão para temer discutir questões de gênero – mas me apavoram os prováveis desdobramentos de perpetuarmos o silenciamento desse debate.


Maíra Zapater é graduada em Direito pela PUC-SP e Ciências Sociais pela FFLCH-USP. É especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo e doutoranda em Direitos Humanos pela FADUSP. É professora e pesquisadora. 

33 comentários:

  1. Anônimo5/1/19

    É complicado...

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    1. Sim, é complicado, mas a gente pode, de algum modo, tentar descomplicar também, se quiser!

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  2. hahahahahahaha! A Marge exemplificando a liberdade e a possibilidade de todas as cores em um mesmo corpo. Eu ri aqui quando vi rsrs. Excelente mesmo o texto, Ulisses. E também o fato de você ter compartilhado nesse momento, não conhecia a autora, vou dar uma olhada nesse site. Abraços!!

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    1. Sim! rsrs. Eu dei de presente para ela! rsrs. É, Fábio, momento oportuno para compartilhar esse texto. Abraços!

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  3. Que sorte que tenho em não ser brasileira.
    Eu sou menina mas, só gosto da cor AZUL:-*

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    1. Entendo a tua perspectiva, afinal, em determinados aspectos, não dá para comparar o Brasil com a Alemanha, onde vives, ou com Portugal, tua terra, embora lá também exista bastante gente puritana, retrógrada. Eu sou brasileiro e amo o Brasil, a culpa dessas estupidezes acontecerem não é do país, é de algumas (muitas, não todas) pessoas que aqui vivem. E eu gosto de todas as cores! :)

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    2. Claro que em tudo o mundo há gente puritana e retrógrada.
      Como há muitos Bolsonaros à face da terra.
      Na Alemanha temos um partido político terrivel: AfD
      Eu gosto muito do AZUL sem ideologias.
      Também gosto muito de ouvir a Elis Regina.
      Vi o filme e adorei.

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    3. Sim, em muitas partes do mundo. Dia desses vi um vídeo de uns alemães tratando mal um repórter que era de outro país, estavam em uma espécie de encontro, não sei se eram desse partido, mas eram pessoas bem estúpidas. Há muitos anos que gosto muito da Elis, mas ainda não tinha assistido ao filme, vi ontem, achei bom, mas, tendo em mãos a história de uma mulher tão interessante e talentosa como ela, poderiam ter feito algo mais profundo, não está, na minha opinião, à altura do que ela realmente representa, do que foi, do que é.

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    4. Pois olha, que depois de ver o filme ainda fiquei a gostar mais dela, que além de ter uma voz maravilhosa era uma mulher inteligente e, apesar dos fracassos amororos, uma mulher emancipada. Concordo que o filme podia ser mais profundo, mesmo assim, foi um filme que moveu comigo.

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    5. Sim, além da voz, que era mesmo maravilhosa, era, também, uma mulher inteligente, tão interessante falando, nas entrevistas, quanto cantando nos palcos. Que bom que o filme te tocou dessa maneira e te fez gostar ainda mais dela. Eu gostei, sim, do filme, mas ela era muito melhor do que aquilo que foi retratado. É que minha ligação com ela é antiga, tenho vários discos, li as biografias, conheço bastante da vida e da obra, até o túmulo eu já conheci (sozinho em uma tarde de domingo em que o cemitério estava praticamente vazio), hehe, então claro que a minha expectativa em relação a um filme sobre ela só poderia ser grande, mas é mais uma forma de manter viva essa voz, e por isso já valeu a pena.

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    6. És um admirador incondicional de Elis Regina, daí o filme não te agradar. Compreendo perfeitamente.

      Li com atenção o texto e agradeço a partilha.
      Aqui, na Alemanha, a situação da mulher é melhor do que em PORTUGAL e no Brasil, penso eu. No entanto, há ainda muitas teias de aranha na cabeça dos alemães que precisamos de limpar.

      Que tu como homem, lutes pelos nossos direitos é muitíssimo louvável.

      Saudações de Düsseldorf 😘 desejando que continues como és:-*

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    7. O filme me agradou, sim, mas, como eu escrevi antes, acho apenas que não está à altura do talento que ela tinha. Eu é que te agradeço, saudações brasileiras de todas as cores! :)

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  4. É surreal - e triste - perceber que este género de mentalidades ainda existe!

    r: A sério? Isso é maravilhoso *-*

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    1. Pois é, Andreia, exatamente isso, o que existe e muito é esse "gênero de mentalidades" mesmo.

      Sim, muito bom poder ter tantas opções de marcadores. :)

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  5. Uma pena... que o Brasil tenha voltado de novo à Idade Média... com tais escolhas feitas!...
    Enfim!... E calculo que os coletes anti-bala irão estar bem na moda... com a política da pistola para todos...
    Não me querendo alargar mais... pois em matéria de política e religião... jamais haverá quaisquer consensos... Desejo, que algo de bom, surja do novo regime, para o país... nem que seja a enorme lição colectiva, para umas próximas eleições, se ainda houver regime democrático... de que votar... é um acto para se exercer com toda... mas mesmo toda a responsabilidade... já que afinal, em democracia... também Hitler foi eleito!... Como muitos já não se recordarão...
    Mas haja esperança e optimismo, de que tudo não seja... conforme o que se foi ouvindo nos seus discursos feitos, mais radicais...
    Um grande abraço! Feliz domingo!
    Ana

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    1. A vida segue, Ana, mas é complicado, para mim e para outros tantos, pensar com otimismo em relação ao novo governo, afinal os exemplos de ignorâncias são muitos. Mas muitas "águas" ainda irão "rolar". Obrigado por tuas palavras, por tua atenção, grande abraço para ti também!

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    1. Eu busco rir mesmo sendo verdade, Francisco! Outro abraço.

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  7. Só o tempo, a resistência e muita boa vontade para reverter o quadro atual e voltar a avançar em direção à ética e ao respeito às escolhas dos "outros".
    Obrigada por apresentar o texto, Ulisses. Gosto de todas as cores do arco íris .🎀🎈🎗🏓🐸🐗🍁🐞🌻🌺🌷

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    1. Eu é que te agradeço por tuas palavras, Sandra, concordo contigo. E como escreveu o meu xará Ulisses Tavares, "olha de novo: não existem brancos, não existem amarelos, não existem negros: somos todos arco-íris". Por fora, sob as roupas, todos têm uma cor, ou, na verdade, algumas, por dentro e sobre a pele são infinitas as possibilidades, e eu gosto de todas as cores. :)

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    2. Perfeito, Ulisses! Somos tão únicos e especiais...dá gosto de admirar as nuances das cores, como nas flores, todas são belas, independentemente de cor, tamanho e forma.
      Viva a diversidade!

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  8. Esperar e olhar de modo crítico e racional...é sempre o nosso dever.

    O Brasil é imenso e aprecio amigos brasileiros que têm massa crítica (como tu). Eles saberão perspectivar o futuro.
    Pessoalmente gosto de todas as cores.
    Beijinho

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    1. E eu apreciei muito o teu comentário, Ana. Olhar de modo crítico, sim, principalmente. Beijo!

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  9. Merci bien, chèri Ulisses!

    Ce soir, je veux trouver la rose la plus belle
    Et la première étoile qui m' appelle
    Pour mieux fêter la nuit de mon amour

    Ce soir, je veux la paix des enfants qui s' endorment
    Je veux l' écho d' une vie qui se forme
    Pour mieux fêter la nuit de mon amour

    Je veux toute la joie d' un voilier qui s' élance
    Et l' abandon d' une main qui s' avance
    Vers la chaleur d' une étreinte d' amour

    Ce soir, je voudrais toute la beauté du monde
    Pour que cette nuit soit la plus profonde
    Puisqu'elle sera la nuit de mon amour

    Pourtant, ces joies soudain me semblent incertaines
    Je ne peux croire qu'elle se révèle
    Cette espérance qui me vient de toi

    Ah! Comme cet amour me tarde à venir
    Tant que je ne sais comment retenir
    Cette tendresse que je veux offrir



    Esta fabulosa canção, que já conhecia, nada tem a ver com o teu post, mas precisava agradecer o teu gesto. Eu "babo" - rs por música francesa.

    Bisous.

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    1. Salut, chérie. Je me suis souvenu de toi quand j'ai entendu la chanson. Oui, cette chanson est très belle et dans la voix d'Elis Regina est encore plus belle. Eu também babo! Essa é a versão de Pierre Barouh, ouça também a original, na voz da Dolores Duran, compositora da música. Bisous.

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  10. Confesso que achei ridícula a afirmação. E, na minha opinião, não augura nada de bom…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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    1. Sim, ridícula foi a primeira palavra que me veio à mente também, Graça! Boa semana, beijo!

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  11. Primeira vez que venho aqui esse ano e o que eu quero dizer é:
    "VOCÊ NÃO SABE O PRAZER QUE É ESTAR DE VOLTA!", HAHAHAHA.

    Bisous!
    juliamodelodemodelo.blogspot.com

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    1. Então volte mais vezes, Júlia! Hehe. Bisous.

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  12. O " Brasil" assume publicamente os seus preconceitos, ideologias retrógradas, o retrocesso das conquistas já adquiridas. O que outros países escondem ; palavras ornamentadas não passam disso mesmo.... a realidade pode ser muito diferente. Hoje, cultiva-se a cultura da mentira, da farsa... as pessoas esquecem que sob uma grande moralidade, está subjacente uma grande imoralidade. Os falsos valores enaltecidos e os verdadeiros valores irremediavelmente esquecidos, em queda livre. Vive-se um show e a maioria adora, desde que todos os intervenientes ou participantes lucrem com isso. Esta grande farsa é praticamente mundial. Na escola, ouço comentários preconceituosos que me deixam os cabelos em pé, de professores!
    Portanto....
    Ulisses, foi um prazer ter passado por cá e demorado.
    Um domingo de todas as cores e formas.
    Abraço

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    1. Sim, estupidezes acontecem ao redor do mundo inteiro, aqui, aí, em todas as partes. No Brasil é curioso porque ao mesmo tempo em que determinadas coisas avançam, outras parecem retroceder, mas é assim também em muitos outros lugares.

      E é um prazer te ver por aqui. Abraço!

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