dividimos em pensamentos
nosso mundo - conferindo-nos
asas que nos movem e raízes
que nos aprofundam
na realidade de uns solos
e uns sonhos, grandes
territórios não mapeados -
e desde há muito,
também, rente às retinas,
o peso avaliado das coisas:
rochas, vulcões, Américas,
indígenas, linhas de Nazca,
moais, Taj Mahal, castas,
ossos de dinossauros,
Mona Lisa sorrindo
atrás do vidro,
tectônicas placas
em movimento:
um planeta inteiro
- em camadas -
(n)a nossa percepção.
Lembrei, não sei porque, do livro " A Insustentável leveza do ser".
ResponderExcluirGostei assim meio que saudosa e melancolica de tanto que já existiu e que ficou na memoria do inconsciente coletivo.
Tenho a impressão que só mesmo a arte literária nos redime.
Um abraço, Ulisses!
Olá, Ulisses!
ResponderExcluirLitosfera é a parte sólida terra, ou seja, rochas e solo, creio, e olha que tu "correste" o mundo em teu poema, sorrindo com Mona Lisa, mas as placas tectónicas, que existem, sim, me assustaram. Será, apenas perceção? Hum, creio k não. Quand même, je vois "La vie en rose".
Bibises et de bons rêves!
LA VIE EN ROSE- EDITH PIAF
ResponderExcluirDes yeux qui font baisser les miens
Un rire qui se perd sur sa bouche
Voilà le portrait sans retouches
De l'homme auquel j'appartiens
Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas
Je vois la vie en rose
Il me dit des mots d'amour
Des mots de tous les jours
Et ça me fait quelque chose
Il est entré dans mon cœur
Une part de bonheur
Dont je connais la cause
C'est lui pour moi, moi pour lui dans la vie
Il me l'a dit, l'a juré pour la vie
Et dès que je l'aperçois
Alors je sens en moi
Mon cœur qui bat
Des nuits d'amour à plus finir
Un grand bonheur qui prend sa place
Des ennuis, des chagrins s'effacent
Heureux, heureux à en mourir
Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas
Je vois la vie en rose
Il me dit des mots d'amour
Des…
Há um mundo dentro desta poema. Adorei :)
ResponderExcluirr: Muito obrigada!
Todo un Universo a través de la mirada de Mona Lisa y de tus versos
ResponderExcluirEs un poema enigmático ,grato y curioso!
Besucos
Gó
Tu mente va creando nagia mientras las palabras ven formando magia con las letras
ResponderExcluirEnquanto li em voz alta, compreendi o significado completo do poema, penso eu.
ResponderExcluirO ritmo faz parte da modernidade da mensagem.
Não é o sorriso de Mona Lisa que aqui te deixo, é sim, o meu sorriso.
Olá, Ulisses
ResponderExcluirUm mundo inteiro dentro e fora de nós, descoberto e por descobrir,.nos nossos sentimentos e emoções.
Abraço
Olinda
Gostei bastante deste mundo dentro e fora de nós.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Tudo tão seriamente comprometido ! Nem o sorriso da Gi para amenizar o terror do que já assistimos e o que ainda está para vir....
ResponderExcluirAbraço
Poema diferente, talvez proposta de uma visão diferente do mundo. Mas como gosto muito de sentir das diferentes e possíveis modos de ver todas as coisas. Tenho de dizer gostei da proposta literária!
ResponderExcluirAbraço
O mundo é a ideia que dele fazemos e haverá, para cada um, um mundo diferente. Por dentro e por fora.
ResponderExcluirJá disse que gosto de te ler?
Beijos.
Feliz 2019
ResponderExcluirDesconcertante poema.
ResponderExcluirAdorei.
Bello leer tu poema y recorrer el mundo.....saludos amigo
ResponderExcluirAmei o poema. Um olhar pelo mundo
ResponderExcluirAbr
À medida que os conhecimentos da humanidade avançam, o nosso olhar é mais abrangente e profundo e, ao mesmo tempo, vemos que o que não vemos é uma imensidão.
ResponderExcluirExcelente poema, parabéns pela inspiração.
caro Ulisses, um bom fim de semana.
Abraço.
Um olhar poético pelo mundo. Amei ler
ResponderExcluir.
Feliz fim de semana.
Nós também fazemos parte dessas camadas e também somos feitos de camadas!
ResponderExcluirAbraço
Esse é daqueles que abrem tantas possibilidades de interpretação, de "percepções", que fica até difícil comentar, pode ser que não fique à altura do poema! Adorei, tem o mundo aí nessas palavras.
ResponderExcluirEl mundo externo y el mundo interior, apenas reconocido por lo que somos capaces de percibir, evolucionando, sedimentándose, creando historia...
ResponderExcluirUn gusto volver a leerte
Un abrazo
Faltando apurar a nossa percepção, ainda... também para as coisas não corpóreas... sentimentos... entendimento... valores... ai quando o homem interiorizar mesmo, que haverá mais coisas entre o céu e a terra, do que a razão explica... começará a entender, com o coração... e talvez veja este mundo, com olhos bem diferentes... com mais humanidade... solidariedade, altruísmo... por enquanto o defeito do homem, é mesmo esse... continuar apegado a coisas e lugares... e depois a ambição e a ganância... costumam fazer o resto... e ser o pretexto de tudo... inclusive destruir-se a si mesmo... e ao mundo...
ResponderExcluirAdorei o poema, que nos permite enveredar por uma série de linhas interpretativas...
Beijinho
Ana
Acabei de ler este teu poema na Gazeta de Poesia Inédita.
ResponderExcluirGostei demais!
Parabéns, mais uma vez 😊
Beijinho