tu desprendias palavras
das pontas dos dedos,
quando, em qualquer tom,
a tua língua solta, ácida
- chama ardendo
acesa apascentando
teus demônios -,
rasgava o verbo, os recatos,
teu corpo inteiro transparente,
a cabeça e tuas extremidades
revelavam tudo o que hoje,
aparentemente protegido
sob uma armadura qualquer,
segue em guerra dentro de ti
(falava mais que o homi da cobra,
agora silêncio é escudo)
Magnífico poema, parabéns.
ResponderExcluirCaro Ulisses, continuação de boa semana.
Abraço.
Esas guerras internas nos agobían y a veces también nos liberan
ResponderExcluirPaz
Isaac
Saber controlar os demónios é uma arte, aliás, um muro que deveríamos escalar com persistência.
ResponderExcluirAbraço
Olinda
Grato por me dar a conhecer o seu blog.
ResponderExcluirgostei muito do poema e do texto aí em cima
há aqui muito talento!
abraço